Calatonia

      

 

Um método com sete décadas de existência, mas ainda pouco conhecido pela maioria dos brasileiros, acaba de demonstrar seu potencial na reabilitação de pessoas submetidas à cirurgia de retirada da vesícula no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na capital paulista. No estudo conduzido na instituição, a enfermeira Elaine Lasaponari avaliou como a calatonia, que se vale de toques leves em pontos preestabelecidos do corpo, interfere no período que segue o procedimento em 116 pacientes - metade recebeu duas sessões da técnica e o restante ganhava aplicações falsas. "Ao comparar os dois grupos, notamos que o primeiro teve um menor tempo de permanência na recuperação e precisou tomar menos analgésicos", conta Elaine. "Constatamos que o método propicia tranquilidade e relaxamento muscular", diz.

Da origem à prática

A técnica foi criada pelo médico húngaro Pethö Sándor (1916-1992) na década de 1940, em meio 
à Segunda Guerra Mundial. Numa época de privações, ela nasceu para trazer alívio a indivíduos feridos ou recém-operados. Por meio de toques sutis em dez pontos, localizados principalmente nos pés, a calatonia descontrai a musculatura, regula a respiração e os batimentos cardíacos e minora o estresse, o que promove uma recuperação mais rápida e menos traumática.

 

Fonte:

https://www.ip.usp.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=3322%3Alaboratorio-de-estudos-do-imaginario-labi&catid=45%3Aeventos&Itemid=83&lang=pt

Artigo:

Controle de dor com utilização da aplicação da técnica de calatonia.

https://portal.sobecc.org.br/wp-content/uploads/2011/09/30-07-Elaine-Ferreira-Lasaponari-Controle-da-dor-com-a-utiliza%C3%A7%C3%A3o-da-aplica%C3%A7%C3%A3o-da-t%C3%A9nica-calatonia.pdf